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Serpro oferece cursos à distância gratuitos

O Serpro, ou Serviço Federal de Processamento de Dados, é a maior empresa pública de prestação de serviços de Tecnologia da Informação (TI) da América Latina. O órgão é vinculado ao Ministério da Fazenda e foi criado em 1964 com o objetivo de oferecer mais transparência e controle sobre a receita e os gastos públicos.

Mas o Serpro agora possui outra missão além da original: "compartilhar para multiplicar conhecimento. Esse é o objetivo do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) ao disponibilizar para a sociedade uma série de 14 cursos, todos licenciados em Creative Commons."

Educação à distância

Em outras palavras, são vários cursos à distância que estão sendo oferecidos para a sociedade brasileira. A maioria deles na área de TI, que é o "ramo" da empresa. Alguns deles são:

Para utilizar, basta acessar o endereço www.serpro.gov.br/inclusao/conteudos-educacionais-livres e fazer o download dos cursos. É preciso ter instalado na máquina o Moodle, uma plataforma livre de aprendizagem que você pode adquirir no seguinte endereço www.moodle.org/downloads. Os cursos foram desenvolvidos na versão 1.9.7 e operam perfeitamente nas versões 1.9.x, acima da 1.9.7. Porém, não funcionam em versões anteriores ou no Moodle 2.0.

Um ponto que não posso deixar de reforçar é que todos os cursos estão sob a licença Creative Commons "Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0", que deixa o curso livre para distribuição.

Seria bastante interessante se fosse livre para alteração (além da distribuição). Mas já é um bom começo. 🙂

Fonte: Serpro


Morre Andre Gondim: uma grande perda para o Software Livre

A comunidade de Software Livre teve uma grande perda: Andre Gondim era um dos mais atuantes colaboradores da comunidade brasileira do Ubuntu. Senão o mais atuante.

Suas principais colaborações eram na forma de traduções e artigos sobre software livre, Linux e Ubuntu. Ele ajudou a quebrar a ideia que muita gente tinha de que a única forma de colaborar era enviando código, além de, é claro, trabalhar por um Linux acessível a todos.

Andre tinha Fibrose Cística, uma doença hereditária que afeta principalmente caucasianos (descendentes de europeus).


Permissões de acesso e leitura para diretórios específicos a cada usuário e grupo no Subversion (SVN)

O Subversion é um sistema de controle de versão. Se você não sabe o que é isso, veja esses dois artigos no Wikipedia:

Este artigo é indicado para quem já conhece a configuração de permissões de usuários e grupos a repositórios no Subversion. A localização do arquivo de configuração pode variar entre os Sistemas Operacionais. Para o exemplo abaixo, utilizei o CentOS, e o arquivo é o seguinte: /etc/svn-authz-file, apesar disso, os comandos para permissão são os mesmos em qualquer Sistema Operacional. A intenção aqui é mostrar como dar ou negar permissão a uma pasta específica. Vou demonstrar com dois exemplos:

1. Nesse primeiro exemplo, pretendo dar permissão de leitura para os usuários do grupo "estagiários" e leitura e escrita para os usuários do grupo "desenvolvedores" ao repositório completo. Além disso, quero dar aos estagiários permissão de leitura e escrita no diretório "css". Assim:

 

[groups]
# usuarios que pertencem ao grupo desenvolvedores
desenvolvedores = tiago, andre
# usuarios que pertencem ao grupo estagiarios
estagiarios = luis, pedro

[nome_do_repositorio:/]
# permissao de leitura e escrita no repositorio completo para o grupo "desenvolvedores"
@desenvolvedores = rw
# permissao de leitura no repositorio completo para o grupo "estagiarios"
@estagiarios = r

[nome_do_repositorio:/css]
# permissao de leitura e escrita no diretorio "css" para o grupo "estagiarios"
@estagiarios = rw

2. No segundo exemplo, pretendo dar permissão de leitura e escrita para os usuários do grupo "estagiários" e para os usuários do grupo "desenvolvedores" ao repositório completo, mas quero negar aos estagiários permissão de leitura e escrita no diretório "js". Assim:

[groups]
# usuarios que pertencem ao grupo desenvolvedores
desenvolvedores = tiago, andre
# usuarios que pertencem ao grupo estagiarios
estagiarios = luis, pedro

[nome_do_repositorio:/]
# permissao de leitura e escrita no repositorio completo para o grupo "desenvolvedores"
@desenvolvedores = rw
# permissao de leitura e escrita no repositorio completo para o grupo "estagiarios"
@estagiarios = rw

[nome_do_repositorio:/js]
# negadas todas as permissões do diretório "js" para o grupo estagiários
@estagiarios =

 

3. Ao invés de definir permissões para um grupo, você pode (apesar de não ser uma boa prática) definir para um usuário. Para isso basta colocar o nome do usuário. Assim:

[groups]
# usuarios que pertencem ao grupo desenvolvedores
desenvolvedores = tiago, andre
# usuarios que pertencem ao grupo estagiarios
estagiarios = luis, pedro

[nome_do_repositorio:/]
# permissao de leitura e escrita no repositorio completo para o grupo "desenvolvedores"
@desenvolvedores = rw
# permissao de leitura e escrita no repositorio completo para o grupo "estagiarios"
@estagiarios = rw

[nome_do_repositorio:/js]
# negadas todas as permissões do diretório "js" para o usuário luis, do grupo estagiários
luis =

Dúvidas? Utilize os comentários!

Fonte: SVN Book


Atualize seu blog WordPress utilizando seu Android

Você sabia que tem um aplicativo do WordPress para Android? Eu não sabia. Fui testar e achei legal.

 

 

Tela de Postagem do Aplicativo WordPress para Android
Tela de Postagem do Aplicativo WordPress para Android

Dá pra você postar praticamente da mesma forma que você postaria se tivesse usando a versão online. Você pode usar a câmera do celular pra tirar fotos e vídeos na hora que está escrevendo, ou escolher algum(a) da sua galeria e publicar junto com seu texto.

Você nem precisa estar conectado à internet no momento. Pode escrever e salvar o rascunho no celular. Quando tiver com internet, publica ou salva como rascunho no blog (online).  Como se não bastasse, você também pode moderar comentários dos usuários.

Dá pra adicionar quantos blogs você quizer, sejam eles hospedados em um provedor próprio ou no wordpress.com, ou até mesmo começar um blog novo diretamente pelo aplicativo.

Se você está procurando o aplicativo para iPhone (IOS), clique aqui.

Só tem um detalhe: antes de botar seu blog atual pra funcionar, você tem que alterar uma pequena configuração, que explico aqui.

Baixe diretamente no Android Market:

http://chart.apis.google.com/chart?cht=qr&chl=http://migre.me/62eBF&chs=250x250


Problema ao utilizar aplicativo WordPress para Android e iPhone: XMLRPC Fault

As dicas abaixo foram testadas no Android, mas devem funcionar normalmente no iPhone.

Fui testar o aplicativo WordPress para Android. Depois que instalei e cliquei em "Adicionar blog WordPress alojado…", preenchi meus dados com o endereço do blog (Blog URL), login (Nome de utilizador) e senha (Palavra-passe), o aplicativo me retornou o seguinte erro:

XMLRPC Fault: Os serviços XML-RPC estão desativados neste site. um usuário administrador pode ativá-los em http://(SEU ENDEREÇO)/wp-admin/options-writing.php [code 405]

Como resolver?

Você deve logar na administração do seu wordpress (wp-admin), ir no menu "Escrita", que fica em "Configurações". Vá até "Publicação Remota" e marque a opção "Ativar os protocolos de publicação XML-RPC do WordPress, Movable Type, MetaWeblog e Blogger."

Outra forma de resolver é ir no banco de dados utilizando o PHPMyAdmin e alterar o parâmetro enable_xmlrpc da tabela wp_options para 1

O seguinte update vai fazer isso:

UPDATE wp_options
set option_name = '1'
WHERE option_name LIKE 'enable_xmlrpc'

E pronto! A partir de agora você vai conseguir acessar o painel de administração do seu blog diretamente do celular! 🙂

Caso você ainda não esteja conseguindo acessar o blog, pode ser que seu provedor bloqueie o acesso ao XML-RPC.  Mas tem um truque:

  1. Renomeie o arquivo xmlrpc.php que fica na raiz do seu blog pra qualquer outro nome
  2. Instale esse plugin
  3. Remova seu blog do aplicativo para Android e tente novamente

PS: Teoricamente você também pode alterar diretamente no arquivo options-writing.php que fica na pasta wp-admin, mas não cheguei a testar. Se alguém quizer testar e comentar aqui, será muito bem-vindo!


Compartilhe até 50GB de arquivos com seus amigos usando o Minus.com!

Compartilhamento de arquivos: tantas opções… já falei do Dropbox, do SpiderOak, e agora venho com mais um sistema: o Minus.com.

O funcionamento do Minus.com é bem mais simples que o do Dropbox e SpiderOak, porque só utiliza interface web, ou seja, não tem que instalar programa nenhum.

Você entra no site e arrasta um arquivo para a tela. Simples assim. Você nem precisa de conta!

Se você criar uma conta, seus arquivos não serão apagados nunca. Caso você prefira não criar, os arquivos enviados ficarão no ar por 30 dias. Depois de enviar o arquivo, você pode escolher se o arquivo será public (todos podem ver) ou private (só você pode ver).

A conta começa com 10GB, mas pode chegar até a 50GB se você indicar outros usuários! Para poder indicar outras pessoas, logue-se no sistema e acesse o seguinte endereço: http://minus.com/pages/invite. Lá vai ter o endereço para indicação.

Crie sua conta aqui.


Pizzaria Google

Pra descontrair um pouco… 🙂

– Pizzaria Google, boa noite!

– De onde falam?

– Pizzaria Google,senhor. Qual é o seu pedido?

– Mas este telefone não era da Pizzaria do…

– Sim senhor, mas a Google comprou a Pizzaria e agora sua pizza é mais completa.

– OK. Você pode anotar o meu pedido, por favor?

– Pois não. O Senhor vai querer a de sempre?

– A de sempre? Você me conhece?

– Temos um identificador de chamadas em nosso banco de dados, senhor. Pelo que temos registrado aqui, nas últimas 53 vezes que ligou, o senhor pediu meia quatro queijos e meia calabresa.

– Puxa, eu nem tinha notado! Vou querer esta mesmo…

– Senhor, posso dar uma sugestão?

– Claro que sim. Tem alguma pizza nova no cardápio?

– Não senhor. Nosso cardápio é bem completo, mas eu gostaria de sugerir-lhe meia ricota, meia rúcula.

– Ricota ??? Rúcula ??? Você ficou louco? Eu odeio estas coisas.

– Mas, senhor, faz bem para a sua saúde. Além disso, seu colesterol não anda bom…

– Como você sabe?

– Nossa Pizzaria tem o banco de dados mais completo do planeta. Nós temos o banco de dados do laboratório em que o senhor faz exames também. Cruzamos seu número de telefone com seu nome e temos o resultado dos seus exames de colesterol. Achamos que uma pizza de rúcula e ricota seria melhor para sua saúde.

– Eu não quero pizza de queijo sem gosto e nem pizza de salada. Por isso tomo meu remédio para colesterol e como o que eu quiser…

– Senhor, me desculpe, mas acho que o senhor não tem tomado seu remédio ultimamente.

– Como sabe? Vocês estão me vigiando o tempo todo?

– Temos o banco de dados das farmácias da cidade. A última vez que o senhor comprou seu remédio para Colesterol faz 3 meses. A caixa tem 30 comprimidos.

– Porra! É verdade. Como vocês sabem disto?

– Pelo seu cartão de crédito…

– Como?!?!?

– O senhor tem o hábito de comprar remédios em uma farmácia que lhe dá desconto se pagar com cartão de crédito da loja. E ainda parcela em 3 vezes sem acréscimo…Nós temos o banco de dados de gastos com cartão na farmácia. Há 2 meses o senhor não compra nada lá, mas continua usando seu cartão de crédito em outras lojas, o que significa que não o perdeu, apenas deixou de comprar remédios.

– E eu não posso ter pago em dinheiro? Agora te peguei…

– O senhor não deve ter pago em dinheiro, pois faz saques semanais de R$ 250,00 para sua empregada doméstica. Não sobra dinheiro para comprar remédios. O restante o senhor paga com cartão de débito.

– Como você sabe que eu tenho empregada e quanto ela ganha?

– O senhor paga o INSS dela mensalmente com um DARF. Pelo valor do recolhimento dá para concluir que ela ganha R$ 1.000,00 por mês. Nós temos o banco de dados dos Bancos também. E pelo seu CPF…

– ORA VÁ SE DANAR !

– Sim senhor, me desculpe, mas está tudo em minha tela. Tenho o dever de ajudá-lo. Acho, inclusive, que o senhor deveria remarcar a consulta que o senhor faltou com seu médico, levar os exames que fez no mês passado e pedir uma nova receita do remédio.

– Por que você não vai à m….???

– Desculpe-me novamente, senhor.

– ESTOU FARTO DESTAS DESCULPAS. ESTOU FARTO DA INTERNET, DE COMPUTADORES, DO SÉCULO XXI, DA FALTA DE PRIVACIDADE, DOS BANCOS DE DADOS E DESTE PAÍS…

– Mas senhor…

– CALE-SE! VOU ME MUDAR DESTE PAÍS PARA BEM LONGE. VOU PARA AS ILHAS FIJI OU ALGUM LUGAR QUE NÃO TENHA INTERNET, TELEFONE, COMPUTADORES E GENTE ME VIGIANDO O TEMPO TODO…

– Sim, senhor…entendo perfeitamente.

– É ISTO MESMO! VOU ARRUMAR MINHAS MALAS AGORA E AMANHÃ MESMO VOU SUMIR DESTA CIDADE.

– Entendo…

– VOU USAR MEU CARTÃO DE CRÉDITO PELA ÚLTIMA VEZ E COMPRAR UMA PASSAGEM SÓ DE IDA PARA ALGUM LUGAR BEM LONGE DE VOCÊ !!!

– Perfeitamente…

– E QUERO QUE VOCÊ ME ESQUEÇA!

– Farei isto senhor… …(silêncio de 1 minuto)

– O senhor está aí ainda?

– SIM, PORQUE? ESTOU PLANEJANDO MINHA VIAGEM…E PODE CANCELAR MINHA PIZZA.

– Perfeitamente. Está cancelada. …(mais um minuto de silêncio) – Só mais uma coisa, senhor…

– O QUE É AGORA?

– Devo lhe informar uma coisa importante…

– FALA, CACETE….

– O seu passaporte está vencido…


Sakila: Banco de Dados MySQL para Estudo/Treinamento com Estrutura em Português

Algumas semanas atrás estava ministrando um treinamento de SQL Básico para os novos estagiários na empresa em que trabalho, e o conteúdo era formado basicamente por: SELECTs, INSERTs, UPDATEs e DELETEs. A criação de tabelas e bancos não fazia parte da ementa. Com isso me veio a seguinte dúvida:

Será que não existe nenhuma base de dados que possa ser usado como exemplo num caso como esses? Uma base que já venha preenchida – com dados fictícios – para que seja melhor compreendido o uso de SELECTs utilizando JOINS, por exemplo?

Foi aí que encontrei um projeto chamado Sakila, desenvolvido para o MySQL, que é exatamente o que eu estava procurando. Trata-se de uma base de dados de uma locadora fictícia, e contém filmes, atores, clientes, locações, funcionários e tudo mais que uma sistema de locadora teria direito. Bastante útil para o que eu precisava. Você pode baixar o Sakila original em inglês aqui e outras bases de exemplo aqui.

O único "problema" é que a estrutura do Sakila é toda em inglês. Na verdade, não é exatamente um problema, mas isso pode dificultar um pouco a compreensão de quem não é muito bom em inglês.

Para resolver isso, eu traduzi a estrutura da base, ou seja, nomes de tabelas, colunas e chaves. O projeto original também possui outros recursos, como triggers, views e procedures, mas como não era do meu interesse no momento, eu removi esses recursos da base.

Para fazer o download do Sakila com estrutura em português, clique aqui.

Futuramente pretendo criar versões do Sakila para outros SGBD's, como o PostgreSQL e SQL Server, mas por causa do meu pouco tempo, não posso precisar uma data. Se você tiver interesse de colaborar com outros usuários do blog e fazer uma versão diferente, terei prazer em colocar o link aqui. 🙂

Caso você precise da base de dados para algum trabalho acadêmico ou qualquer outro uso, fique à vontade para usar!


Exemplo prático de como criar tabela com chaves estrangeiras no PostgreSQL

O PostgreSQL, assim como cada banco, tem suas particularidades. O conceito de criação de tabelas é basicamente o mesmo de banco pra banco, mas às vezes a sintaxe muda. Nesse artigo vou mostrar um pequeno exemplo prático de como criar duas tabelas, onde uma referencia a outra por meio de uma chave estrangeira (foreign key). Se você está procurando uma documentação mais completa, pode encontrar aqui e aqui. E vamos ao exemplo:

A primeira tabela a ser criada é uma tabela de estados. Ela possui uma chave primária (ds_sigla_estado):

CREATE TABLE tb_estado (
 ds_sigla_estado char(2) NOT NULL,
 ds_nome_estado character varying(100) NOT NULL,
 CONSTRAINT tb_estado_pkey PRIMARY KEY (ds_sigla_estado)
)

A segunda tabela é tb_município, que possui uma chave primária (id_municipio) e faz referência (chave estrangeira) ao campo ds_sigla_estado em tb_estado.

CREATE TABLE tb_municipio (
 id_municipio serial NOT NULL,
 ds_municipio character varying(100) NOT NULL,
 ds_sigla_estado char(2) NOT NULL references tb_estado(ds_sigla_estado),
 CONSTRAINT tb_municipio_pkey PRIMARY KEY (id_municipio)
)

Entendeu? Se não, utilize os comentários e tire suas dúvidas ou então leia mais sobre o assunto aqui e aqui.


Viagem internacional: levar dinheiro ou cartão?

Há dois anos atrás fiz uma viagem para a Argentina. E tive o seguinte dilema: como vou levar o dinheiro?

Muita gente falava que era melhor sacar o dinheiro lá mesmo, em caixas eletrônicos de bancos locais. Mas como eu não sabia direito como funcionava, fiquei receoso de chegar lá, não conseguir sacar o dinheiro, e ter sérios problemas. Então acabei levando boa parte em dinheiro mesmo (reais).

Para trocar dinheiro na moeda local, em muitos países, é necessário levar em dólares. Então você perde duas vezes: primeiro quando troca de reais para dólares, e depois quando troca de dólares para a moeda local, já que você paga uma taxa toda vez que faz a troca na casa de câmbio.

No caso da Argentina não é necessário fazer a troca para dólares. A imensa maioria das casas de câmbio possuem o real entre suas moedas disponíveis. E em Buenos Aires você pode fazer a troca em dezenas de casas de câmbio. Faça uma pesquisa e compre na mais barata.

Mas e se você não quizer levar muito dinheiro? Quais as opções?

Cartão de Débito Internacional

O cartão de débito internacional, na minha opinião, é a melhor opção. Primeiro porque você não precisa sair em busca de casas de câmbio, e nem perder tanto dinheiro em taxas. Você pode usar o cartão para pagar compras em supermercados, hotéis, albergues, restaurantes etc. Se você precisar de dinheiro vivo, existem vários caixas eletrônicos disponíveis. Isso tudo com a segurança de não precisar ficar andando com centenas de reais (em moeda local) no bolso.

Cada banco tem suas caracterísitcas, limites e taxas. O meu banco é o Itaú (uso a iConta, sem taxa de manutenção). Você tem que ligar para o banco para desbloquear o débito internacional. E deve fazer o quanto antes (no mínimo um dia antes da viagem).

O Itaú cobra R$9 (nove reais) por cada saque. Você pode sacar diariamente R$1200 e fazer compras (débito) de até R$2300 por dia ou R$3500 por semana.

A taxa de câmbio cobrada será a vigorada no dia, e você deve ligar para o banco (Setor de Câmbio) e se informar sobre os valores cobrados.

Em cada saque ou compra é cobrado o IOF. Alguns bancos já estão utilizando o novo valor, de 6,38%. O IOF é a principal desvantagem em relação a levar dinheiro vivo para fazer a troca no país de destino ou levar cartão de débito.

Você deverá checar todas as informações citadas acima com seu banco. Também pode solicitar uma lista de caixas eletrônicos disponíveis. Os clientes Itaú podem sacar nos caixas eletrônicos argentinos disponíveis aqui: https://w3.banelco.com.ar.

Cartão de Crédito Internacional

O cartão de crédito internacional também é uma boa opção, mas ao meu ver, deverá ser utilizada apenas em emergências.

Primeiro porque geralmente as taxas são mais altas. No caso do meu cartão (Santander Free), se eu quizer fazer um saque, pago R$15 e só posso sacar 10% do meu limite. Ou seja, se o limite for de R$2000, você só pode sacar R$200 até pagar a fatura. Não dá pra nada.

Como no cartão de débito, também se paga a IOF. A taxa de câmbio utilizada é a do dia do fechamento da fatura, então você pode ter surpresas agradáveis ou desagradáveis.

O Santander também não me informou um lugar onde posso consultar endereços de caixas eletrônicos. Mas qualquer caixa eletrônico com a bandeira Maestro, no caso dos cartões MasterCard, poderá ser utilizado.

Também no caso do Santander, só é possível sacar se o cartão for com CHIP. Você pode solicitar o seu diretamente com o banco. As regras de cada banco são parecidas, mas você deve checar essas informações diretamente com o seu banco.

Lembre-se que as taxas de câmbio utilizadas não são necessariamente as mesmas que são anunciadas na televisão. Pode haver diferenças.

Também tem o problema dos cartões de crédito vinculados a contas correntes. Muitas pessoas têm problemas porque, quando vão tentar sacar utilizando o cartão, o débito é feito no cartão de crédito, e não na conta corrente. Os saques de cartão de crédito geralmente têm tarifas mais altas que os de cartão de débito (conta corrente).

Se você não possui um cartão de crédito internacional, quer ter outro, ou quer um desvinculado da sua conta corrente, clique aqui.

Informação adicionada em 30/09/2011: Liguei para o Banco do Brasil para consultar taxas relacionadas ao Cartão Saraiva Visa Internacional, que é emitido pelo Banco do Brasil. O banco cobra uma taxa de R$6,50 para saques nacionais ou internacionais. Além disso, cobra 17,85% de juros ao mês quando você faz o saque. Ou seja, se você fizer um saque de R$100 no dia 1º e a fatura é fechada no dia 30, você pagará R$124.35 na sua fatura. O banco também limita saques a 20% do limite do cartão.

Onder guardar documentos, dinheiro e cartões?

Muita gente comete o grave erro de colocar documentos importantes e dinheiro na mochila/mala. Se a bagagem for roubada, já era!

Use a seguinte regra: tudo que for importante (passaporte, cartão de crédito, a maior parte do dinheiro) deve estar grudado a você. Você pode comprar uma carteira de viagem (ou doleira) que é como uma pochete bem fininha, que você coloca por debaixo da roupa. Também é interessante não colocar todo o seu dinheiro no mesmo lugar.

Só tome cuidado para não deixar saberem que você está com essa pochete. Quando for tirar alguma coisa dela, vá em um lugar reservado como um banheiro. Deixe um pouco de dinheiro na carteira para que a doleira não se torne um inconveniente. No DealExtreme vende uma doleira bem baratinha. Mas você também pode comprar em Aeroportos (um pouco mais caro).

Seguindo essas dicas você vai chegar mais preparado ao país onde decidiu passar suas férias!


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