Linux

Instalar Opera no Fedora 14

O Opera é um dos navegadores mais usados atualmente, mas ele não vem instalado no Fedora 14. Vou demonstrar aqui como instalar.

Primeiro vá até o site do Opera e clique em ou então acesse diretamente a seção aqui. Escolha a distribuição Fedora em “Select distribution and vendor”. Em “Choose package format”, deixe “default package”. Escolha o local do servidor  em “Download location” ou deixe como está.

Quando baixar o pacote, abra ele (com dois cliques mesmo). Vai aparecer a tela seguinte:

Clique em instalar.

Clique em continuar. Depois digite sua senha.

Depois é só aguardar até o final da instalação. Se a barra de progresso da instalação fechar sozinha, não se preocupe.

Agora é só ir no menu de Aplicativos / Internet / Opera. Na primeira inicialização vai aparecer o contrato. Clique em “Eu concordo”.

Pronto. O Opera está instalado no seu Fedora 14!


Definir Windows como padrão no boot do GRUB no Linux Ubuntu e reduzir espera

Vou mostrar como definir o Windows como padrão na inicialização do GRUB e reduzir o tempo de espera.

A minha necessidade em fazer isso foi a seguinte. Uso o Prey como ferramenta para me auxiliar caso meu notebook seja roubado. Para que o programa faça algum efeito, é necessário que a pessoa que o roubou utilize o sistema operacional que já está instalado, para que as fotos possam ser tiradas. O Prey tira fotos de usuário através da webcam e envia para o servidor, tornando mais fácil a recuperação do notebook. Veja como instalar o software aqui.

Caso a pessoa formate o computador, minhas chances de recuperá-lo seriam praticamente nulas. Como a maioria das pessoas usa Windows, deixar o Windows como padrão e sem senha, seria uma forma interessante de mantê-la utilizado o sistema da Microsoft sem formatar o computador por pelo menos alguns dias. Dias bastante valiosos nesses momentos.

Reduzi o tempo de espera do Grub. Dessa forma é possível que a pessoa nem note que existe outro sistema operacional, ou pelo menos não faça questão de removê-lo. Vamos à explicação:

Abra o terminal (Aplicativos/Acessórios/Terminal). Digite:

cat /boot/grub/grub.cfg | grep menuentry | nl -v 0

Sempre que solicitado, digite sua senha.

Esse comando irá retornar quais são os sistemas operacionais configurados no Grub. No meu caso, retornou o seguinte:

0 menuentry 'Ubuntu, com Linux 2.6.32-26-generic'...
1 menuentry 'Ubuntu, com Linux 2.6.32-26-generic (modo de recuperação)'...
2 menuentry 'Ubuntu, com Linux 2.6.32-25-generic'...
3 menuentry 'Ubuntu, com Linux 2.6.32-25-generic (modo de recuperação)'...
4 menuentry 'Ubuntu, com Linux 2.6.32-24-generic'...
5 menuentry 'Ubuntu, com Linux 2.6.32-24-generic (modo de recuperação)'...
6 menuentry "Memory test (memtest86+)"...
7 menuentry "Memory test (memtest86+, serial console 115200)"...
8 menuentry "Windows 7 (loader) (on /dev/sda2)"...

O Windows está na posição 8, e o Ubuntu na 0.

Agora abra o arquivo /etc/default/grub para editar as configurações do Grub:

sudo gedit /etc/default/grub

Altere o seguinte código:

GRUB_DEFAULT=0

Para o número referente ao Windows. No meu caso, deixei assim:

GRUB_DEFAULT=8

E altere o tempo de espera de:

GRUB_TIMEOUT=10

Para:

GRUB_TIMEOUT=1

Alterei pra 1 segundo, mas você pode colocar o valor que quizer (em segundos).

Agora é só voltar para o Terminal e digitar o seguinte:

sudo update-grub

Esse último comando vai atualizar as informações referentes ao Grub.

Pronto. Agora é só reiniciar!


Ubuntu 10.04 não conecta em servidor DHCP: o que fazer?

Tive esse problema e graças à ajuda do amigo Adilson Junior, consegui resolver. Funcionou pra mim, talvez funcione pra você (caso você tenha esse problema, óbvil :P).

Execute os seguintes comandos no terminal e isso fará sua placa de rede se conectar á um servidor DHCP (que no caso, pode ser seu roteador ADSL). Sua placa de rede provavelmente é eth0, mas pode ser eth1 ou pode ter outro nome:

sudo ifconfig eth0 up
sudo dhclient eth0

Se sua placa de rede não for eth0, você pode descobrir o nome correto com o comando ifconfig. Basta digitar ifconfig no Terminal.

Digite a senha do seu usuário.

Isso faz com que o Linux se conecte ao servidor DHCP. Espere um pouco. Caso tenha funcionado, vamos colocar na inicialização do sistema, pra que todas vez que o computador seja ligado, ele execute esse comandos.

No Ubuntu e Debian, pra você executar algum script, basta colocá-lo na pasta /etc/init.d/ e executar alguns comandos complementares.

Crie o arquivo /etc/init.d/bootmisc.sh com os seguintes comandos:

sudo gedit /etc/init.d/bootmisc.sh

Digite a senha do seu usuário e coloque o seguinte no arquivo:

ifconfig eth0 up
dhclient eth0

Lembrando que se sua placa não for eth0 você deverá colocar o nome correto.

Salve o arquivo, depois dê as permissões de execução:

chmod 755 /etc/init.d/bootmisc.sh

Agora é só colocar para inicializar junto com o sistema:

sudo update-rc.d bootmisc.sh defaults

Pronto. Agora toda vez que você iniciar, seu Ubuntu estará conectado! 🙂

Algumas informações foram extraídas do artigo: http://www.vivaolinux.com.br/dica/Colocando-script-na-inicializacao-do-Linux-(Ubuntu-Debian)


Dell lança notebook com Ubuntu no Brasil

A Dell há muito tempo tem uma forte ligação com a Canonical, mas no Brasil parece que a coisa nunca funcionou muito bem. Talvez a partir de agora isso mude. A empresa um modelo de notebook (Inspiron 14) com a opção de Ubuntu como Sistema Operacional. A versão mais simples do modelo vem com processador Intel Celeron e 2GB de memória RAM DDR3. A versão mais completa vem com processador Intel Dual Core e 4GB de memória RAM DDR3.

Dell Inspiron 14No site da Dell no Brasil não se acha muito facilmente conteúdos referentes ao Ubuntu. Mas no site dos Estados Unidos, foi possível achar algumas coisas. Entre elas, a empresa dá dez motivos para se comprar um notebook com Ubuntu:

  1. Ubuntu é simples e elegante
  2. Ubuntu é feito para a Internet
  3. Ubuntu é social desde o início
  4. Ubuntu toca vídeos e músicas facilmente
  5. Ubuntu é seguro
  6. Ubuntu inicia rápido
  7. Com o Ubuntu, você tem acesso a milhares de programas livres
  8. Ubuntu com OpenOffice é compatível com o Microsoft Office e Adobe Acrobat
  9. Ubuntu é baseado em Linux
  10. Ubuntu vem pré-instalado em notebooks, netbooks e desktops selecionados

A empresa começou a utilizar o Sistema Operacional em 2007 nos seus produtos. Talvez a opção de versão escolhida pela Dell seja questionável. A empresa escolheu a 9.10, que já está ficando um pouco velha. Possivelmente o critério para escolher essa versão foi a estabilidade, mas talvez fosse interessante utilizar a 10.04.1 que já está bastante estável.

Veja a propaganda da Dell/Ubuntu (em inglês):

Ubuntu from Keith Kenniff on Vimeo.


Hashes MD5 (MD5SUM) do Ubuntu 10.04, 10.04.1 LTS e 10.10

Assim que baixamos um arquivo ISO qualquer é interessante que, antes de gravarmos em CD, confiramos se o arquivo não foi corrompido durante o download. Para que isso seja possível, geralmente o fornecedor do software libera os hashes md5 das suas ISOS. Com o Ubuntu não seria diferente.

Essas hashes estão disponíveis no próprio site do Ubuntu através dos links:

Para lhe economizar um ou dois cliques, vou colar as hashes aqui abaixo:

Ubuntu 10.04 e 10.04.1 LTS

0b0e0d36050d9980ec995262eb9f2e6b *ubuntu-10.04-netbook-armel+dove.img
9e0d6ac7b69bb7912d49369a6807e39d *ubuntu-10.04-netbook-armel+imx51.img
712277c7868ab374c4d3c73cff1d95cb *ubuntu-10.04-netbook-i386.iso
f3da7da6931e3160738b3067d79e346a *ubuntu-10.04.1-alternate-amd64.iso
1c77abb717e7c1ad28611fd81510c758 *ubuntu-10.04.1-alternate-i386.iso
b4faa186c2419dc26e522e5f82e268a1 *ubuntu-10.04.1-desktop-amd64.iso
9a95ed6f6ec38fb58c446dba1add6a08 *ubuntu-10.04.1-desktop-i386.iso
142aaaa77e7da94ae62d7ee2f39d8b3b *ubuntu-10.04.1-server-amd64.iso
01f72c846845e4e19aec8a45912e5dda *ubuntu-10.04.1-server-i386.iso
5c976b1d655b10df3b10811e77b09a25 *wubi.exe

Ubuntu 10.10

a8d8e24bf8b82b4302d074fcac380d65 *ubuntu-10.10-alternate-amd64.iso
419ad8ee1bb76a49490f4a08b5be43f0 *ubuntu-10.10-alternate-i386.iso
1b9df87e588451d2ca4643a036020410 *ubuntu-10.10-desktop-amd64.iso
59d15a16ce90c8ee97fa7c211b7673a8 *ubuntu-10.10-desktop-i386.iso
6877bf8d673b87ba9500b0ff879091d0 *ubuntu-10.10-netbook-i386.iso
ab66a1d59a8d78e9ea8ef9b021d6574a *ubuntu-10.10-server-amd64.iso
ce1cee108de737d7492e37069eed538e *ubuntu-10.10-server-i386.iso
d1db1f93bb7486593b7d1ea023c0e3f8 *wubi.exe

Desabilitar bloqueio automático de tela no Ubuntu 10.04

O Ubuntu 10.04 faz o bloqueio automático da tela depois de 5 minutos inativo (padrão), mas isso pode ser, muitas vezes, um inconveniente.

Para desativar essa opção, siga os seguintes passos:

Vá em Sistema / Preferências / Proteção de Tela.

Depois desmarque a opção “Bloquear a tela quando a proteção estiver ativa”.

Depois é só clicar em fechar.

PS: Você também pode aumentar o tempo para que a tela seja bloqueada, bastando mudar em “Considerar o computador ocioso após”.


Ubuntu 10.04 no CCE Win T23L

Pra quem está pensando em instalar o Ubuntu 10.04 no CCE Win T23L, tenho uma boa notícia: funciona!

Na verdade, criei esse “artigo” só pra dar um alívio a quem está pensando em instalar o Ubuntu nesse notebook. Instalei a 10.04 por ser uma versão LTS, ou seja, com suporte longo (de três anos). Sofri muito quando fui comprar um Notebook Lenovo e não achei em lugar nenhum se funcionava ou não. Então, talvez essa informação te ajude!

Não fiz testes específicos pra saber se tudo está perfeito, e tudo mais, mas todos os componentes aparentemente funcionam: vídeo, áudio, rede etc. Eu não tive a oportunidade de testar efetivamente o Wireless ainda, mas aparentemente está ok, porque várias redes foram detectadas.

Aqui vai o link para o modelo no site da CCE (fabricante): http://www.cceinfo.com.br/index.php?IdPagina=2&Tipo=SPagina&ProdutoId=359&URL=produto-detalhe

Detalhes:

Processador .............. Intel® Core™ i3 330M
Cache .................... 3 MB
Memória RAM .............. 2 GB DDR 3
Disco Rígido (HD) ........ 320 GB
Sistema Operacional ...... Satux® Linux
Drive .................... DVD-RW - Gravador de DVD/CD
Chipset .................. Intel® HM55
Gráfico .................. Intel® Graphic Media Accelerator HD
Áudio .................... Intel® High Definition Audio
Rede ..................... 10/100 Mbps
Rede sem fio.............. Wireless LAN 802.11 b/g
Entradas USB ............. 3 (2.0)
Leitor de Cartão ......... 4x1 (SD, MS, MMC e MS-PRO)
Slot para Expansão ....... Express Card/34
Tela ..................... Widescreen 14.1" LED
Teclado .................. Padrão Português
Touch Pad ................ Tradicional com 2 botões
Bateria .................. Li-Ion 6 Células

Portas
RJ-45 (Rede)
Entrada para microfone
Saída de Áudio
Saída HDMI

Acessórios ............... Webcam 1.3 megapixels
Microfone embutido

Peso líquido ............. 2 Kg c/bateria
Peso bruto ............... 2,8 Kg
Dimensão do produto ...... 342 x 30 x 235 mm
Dimensão da embalagem .... 410 x 275 x 90 mm
Garantia ................. 1 ano

Caso você tenha qualquer coisa a acrescentar que possa ser útil a outras pessoas, por favor, comente aqui no final do texto.


Instalando o Google Chrome no Fedora 14

O Google Chrome é um dos navegadores mais utilizados atualmente, e o que mais vem crescendo. A versão para Linux demorou, mas chegou. Pra quem quer usar ele no Fedora 14, vou mostrar como instalar.

Antes de tudo, crie o arquivo /etc/yum.repos.d/google.repo . Pra fazer isso, pegue permissões de root no terminal (su), depois edite com o gedit (gedit /etc/yum.repos.d/google.repo) ou com o vim (vim /etc/yum.repos.d/google.repo). Se você não conhece ou não sabe usar o Vim, acesse aqui.

Se sua versão do Fedora for de 32 bits, adicione o trecho abaixo:

[google]
name=Google - i386
baseurl=http://dl.google.com/linux/rpm/stable/i386
enabled=1
gpgcheck=1
gpgkey=https://dl-ssl.google.com/linux/linux_signing_key.pub

Se sua versão do Fedora for de 64 bits, adicione o trecho abaixo:

[google64]
name=Google - x86_64
baseurl=http://dl.google.com/linux/rpm/stable/x86_64
enabled=1
gpgcheck=1
gpgkey=https://dl-ssl.google.com/linux/linux_signing_key.pub

Para instalar a versão Stable (estável), que é a melhor para a maioria dos usuários, digite, ainda como root, o seguinte código:

yum install google-chrome-stable

Comandos básicos do Vim

O Vim é um editor de texto extremamente robusto, mas ao mesmo tempo muito simples. Muitas vezes não conseguimos usar o editor visual (Gedit, no caso do Gnome), e saber editar um arquivo no Vim é bem útil. Muitas pessoas preferem usar o próprim Vim como editor padrão.

Mas vamos lá. Vou considerar que o editor já está instalado, pois ele vem na maioria das distribuições. Se esse não é o seu caso, acesse aqui.

Para acessar o editor, abra o terminal (shell). Digite vim /caminho/nome_do_arquivo . Se for um arquivo de sistema, pode ser necessário obter permissões de root com o comando su .

Se for criar um arquivo novo, é só digitar o caminho e o nome do arquivo. Os comandos mais básicos são esses:

i entra no modo de edição
ESC sai do modo de edição

Fora do modo de edição:
:w salva o arquivo
:wq salva o arquivo e sai do vim
:q! fecha o arquivo sem salvar nada

Se você quer conhecer mais sobre o vim, acesse esse artigo no site de André Cadmo. Ele tem vários outros comandos que você pode usar. No artigo do Wikipedia tem outras informações sobre o editor.


Debian e Ubuntu – Características, diferenças e semelhanças

Roberval Sena, usuário da lista de discussão oficial da distribuição Linux Debian em português estava com algumas dúvidas, e resolver fazer umas perguntas aos outros usuários. Achei que as perguntas dele são as mesmas de muita gente, então resolvi dar uma organizada e postar aqui no blog. Quem respondeu às perguntas dele foi Guilherme Rocha.

Se tiver interesse em assinar a lista do Debian, bastar entrar aqui: http://lists.debian.org/debian-user-portuguese/, colocar seu e-mail, e clicar em subscribe.

As mensagens originais são essas:

ROBERVAL SENA: O por que da prefêrencia do publico pelo Ubuntu? Marketing?

GUILHERME ROCHA: Em partes sim, em partes não. O Ubuntu foi criado para ser amigável, e foi investido muito dinheiro privado. Um milionário excêntrico achou que podia ajudar a comunidade criando uma nova “marca” de Linux.

A preferência do público, em partes prefere o Ubuntu, isso não é regra. Mas para fazer um desktop, ele é mais fácil, e somos tendenciosos a escolher as coisas mais fáceis.

Ele inclui diversas coisas proprietárias que não podem ser incluídas no Debian. Já com o Debian, você precisa saber exatamente o que está fazendo, ou as coisas podem entortar. E realmente, os objetivos dele (fundador do Ubuntu) foram alcançados, imagino até mesmo superados.

R.S.: Existe realmente diferença substancial estre Debian e Ubuntu, fora a instalação, mesmo sabendo que o Ubuntu é inspirado no Debian?

G.R.: Milhares:

a) O Debian é feito por uma comunidade independente de qualquer instituição, apesar de algumas estarem “abraçando a causa”, como a HP por exemplo, que emprega muitos desenvolvedores Debian.

b) No Ubuntu tem softwares proprietários e com trademark como Java, Flash, Firefox etc. No Debian, por definição e conceito de software livre, esses softwares não são disponibilizados por padrão. Você precisa instalar depois, e no caso do Firefox, temos o Iceweasel, que é um irmão gêmeo do firefox.

c) O Debian é universal, o Ubuntu é para Desktops, apesar de ter diferentes versões hoje em dia. O Debian é preferência de desenvolvedores, e o Ubuntu, de usuários.

E por aí vai…

R.S.: A cada 6 meses tem um ubuntu novo. E dá-lhe CD novo e, nova instalação, mesmo baixando pelo Synaptic acaba sendo uma nova instalação e que demora horas. O mesmo acontece com o Debian? É preciso “re-instalar” o sistema a cada versão ou é uma atualização simples dos pacotes com o ‘apt-get upgrade’ normal?

G.R.: Em nenhum dos dois você precisa re-instalar, mas sim baixar muita coisa pelo apt para atualizar. Isso é normal. Você faz um “apt” do Windows XP para o Vista?

Mas em geral, uns 700MB de atualizações é bem aceitável.

R.S.: Porque o pessoal do Debian não faz uma instalação digamos mais ‘amigável’ pra cativar novatos?

G.R.: O Debian tem uma instalação muito simplificada, IMHO. Você testou o instalador novo? Você conhece as opções dele? Sabia que tem um modo gráfico?

R.S.: Os amigos não acham de a instalação do debian tem passos demais é pra ter o desktop, é um pouco cansativo? E que pra ter ele completo são muitos passos?

G.R.: O Debian é universal, como eu disse, e possui uma coletânea invejável de softwares. Você já deve ter visto ele em diversos locais que nem imagina.

O Ubuntu é mais focado em arquitetura i386, simplesmente seleciona pacotes e softwares e os recompila numa coletânea.

R.S.: Os amigos acham que ele não é pra usuário final, ou seja, o desktop?

G.R.: Depende. Eu sou usuário de desktop, colaborador do Debian, e uso ele em meu Desktop. Até minha mãe usa Debian. Acho que ele pode rodar muito bem num desktop, assim como em uma torradeira eletrônica.

Essas dúvidas são muito frequentes.

Acho que o Ubuntu só ganhou a proporção que tomou no Brasil (e olhe que o Brasil hoje representa uma fatia fortíssima do bolo global) porque o Morimoto parou com o desenvolvimento do Kurumin, que fazia coisas semelhantes ao Ubuntu, em favor dos novatos e usuários de Desktop. Mas é claro, o trabalho da Canonical, tecnicamente falando, é bem interessante. Eles são bons.

Mas considero o Ubuntu limitado comparado à universalidade do Debian.

Abraço.

Quem tiver interess em baixar o Debian, basta acessar o site: http://www.debian.org/distrib/. Para baixar o Ubuntu, acesse: http://www.ubuntu.com/desktop/get-ubuntu/download


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